Foi em 2008 que encontrei, por mero acaso, o álbum de estreia desta banda, denominado American Demo. Depressa me apaixonei pelo mesmo. Canções de amor invulgares como a Secret Track e canções divertidas, como a We Hate the Kids e a Sixteen. O álbum não é uma obra de arte, mas de certa forma prima pela originalidade (fazem o banal de uma maneira diferente) e na altura fiquei ligeiramente viciado.
Este segundo álbum já saíu em Abril, mas só há uns dias é que me lembrei de o arranjar. Considero-o um álbum superior ao American Demo. É notável o aumento da complexidade das músicas. Assim que pús o álbum a tocar, começou a primeira faixa, Europe e confesso que fiquei um pouco chocado. Tem um som muito mais sobrio, tanto nos instrumentos como na voz. Fiquei surpreendido pela positiva.
Ao ouvir o resto do álbum, deparo-me com o que já esperava, canções de amor acessíveis mas não óbvias, em conjunto com canções alegres e ocasionalmente canções mais dramáticas como a Roses.
No geral gosto bastante do álbum. Tem momentos menos bons que outros e, tal como no primeiro álbum, prefiro as partes cantadas pela Julia, embora também goste das do Simon. Espero que este som mais sombrio e cabaret nas canções Europe e Be Afraid of Your Parents se mantenha em trabalhos futuros da banda. Songs for Swinging Lovers, sem ser brilhante, consegue ser superior ao primeiro trabalho dos Indelicates e é indubitavelmente um álbum que merece ser ouvido.
We know we shouldn't do it but we do it anyway!
A ouvir
